CATÁLOGO DE PEÇAS CAMINHÕES CHEVROLET 1964 - 1984 (DOWNLOAD PDF)


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A Era de Ouro dos Gigantes: Caminhões Chevrolet no Brasil (1964-1984)

Entre 1964 e 1984, os caminhões Chevrolet foram a espinha dorsal do transporte de cargas no Brasil. Durante essas duas décadas, a General Motors do Brasil produziu uma linha de veículos robustos, confiáveis e onipresentes, que ficaram marcados na paisagem e na memória do país. Esta foi a era das Séries C (gasolina e álcool) e D (diesel), caminhões que consolidaram a reputação da marca e ajudaram a construir a nação.



1964: A Chegada da Série C e o Fim do "Brasil"

O ano de 1964 marcou uma importante transição. A Chevrolet aposentou sua primeira linha de caminhões nacionais, a série "Chevrolet Brasil", e lançou a moderna Série C. O modelo de estreia foi o C-60, que chegou com um design mais reto e imponente, inicialmente com quatro faróis em uma grade que se estendia por toda a largura do veículo.

Sob o capô, o C-60 mantinha a tradição de força da marca com o consagrado motor Chevrolet de 6 cilindros em linha e 261 polegadas cúbicas (4.3 litros) a gasolina, que entregava cerca de 151 cv. Conhecido por sua durabilidade e mecânica simples, este propulsor seria a base da linha a gasolina por muitos anos.




A Revolução do Diesel: A Série D

Apesar da força do motor a gasolina, o mercado de transportes clamava por uma alternativa mais econômica. A resposta da Chevrolet veio em 1965 com o lançamento do D-60, o primeiro caminhão da marca no Brasil equipado com motor diesel. A escolha recaiu sobre o confiável propulsor Perkins 6.357, um seis cilindros de 5.8 litros que se tornaria um sinônimo de durabilidade e torque, ideal para o trabalho pesado. Para diferenciar os modelos, a inscrição "Diesel" era orgulhosamente exibida na dianteira.



Evolução e Diversificação (Final dos anos 60 e década de 1970)

Ao longo dos anos, a linha foi se expandindo e se modernizando, ainda que a estrutura básica da cabine tenha se mantido a mesma por 21 anos.

Mudanças de Design: Em 1967, a linha passou por sua primeira reestilização notável. Os quatro faróis foram substituídos por dois maiores, e a grade foi redesenhada, um visual que se tornaria clássico e perduraria por mais de uma década.

Novas Opções de Chassi: Para atender a diversas necessidades, foram introduzidas múltiplas opções de entre-eixos, como os C-64, C-65 e C-68, permitindo a instalação de diferentes tipos de carrocerias e implementos.

Modelos mais Pesados: Em 1969, para competir com a Ford e a Mercedes-Benz em segmentos superiores, a Chevrolet lançou as séries C-70 e D-70, com maior capacidade de carga e rodas raiadas, mais adequadas para suportar mais peso.

A Experiência Detroit Diesel: Buscando mais potência para seus modelos a diesel, a GM tentou uma ousada cartada em 1976. Introduziu o motor Detroit Diesel 4-53, um motor de 2 tempos que, apesar de potente, era barulhento e de manutenção complexa. O motor não agradou os caminhoneiros brasileiros, acostumados com a simplicidade do Perkins, e acabou sendo descontinuado por volta de 1980.





A Década de 1980: O Álcool e o Fim de uma Era

Os anos 80 trouxeram novas mudanças em resposta à crise do petróleo e à evolução do mercado.

Chegada do Álcool: Em 1981, com o programa Proálcool em vigor, a Chevrolet lançou a Série A (A-60, A-70). Estes caminhões eram equipados com uma versão do motor de 6 cilindros adaptada para o álcool, apelidada de "Canavieiro".

Expansão da Linha Diesel: No mesmo ano, a linha diesel foi reforçada com o motor Perkins 6.358, uma evolução com injeção direta que o tornava mais eficiente. Surgiram também novas configurações, como o D-80 6x2 (conhecido como "terceiro eixo de fábrica"), para aumentar a capacidade de carga.

Sinais de Cansaço: Ao início dos anos 80, o projeto já mostrava sua idade. A cabine, praticamente inalterada desde os anos 60, era apertada e não oferecia itens de conforto essenciais para longas distâncias, como uma cabine leito, algo que a concorrência já disponibilizava.




O último ano-modelo desta geração icônica foi 1984, com as últimas unidades sendo produzidas até o início de 1985. A robustez mecânica, a facilidade de manutenção e a vasta rede de concessionárias garantiram que os caminhões Chevrolet médios e pesados fossem uma presença dominante nas estradas brasileiras por duas décadas, deixando um legado de trabalho e confiança que perdura até hoje na memória dos transportadores. Em 1985, uma linha completamente nova, com cabine moderna e design quadrado, seria lançada para substituí-los, encerrando um dos capítulos mais importantes da história do caminhão no Brasil.

















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